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Monday, April 27, 2009

A GALINHA

Numa granja, uma galinha se destacava entre todas as outras por seu espírito de aventura e ousadia. Não tinha limites e andava por onde queria. O dono, porém, estava aborrecido com ela. Suas atitudes estavam contagiando às outras, que já a estavam copiando.

Um dia o dono fincou um bambu no meio do campo, e amarrou a galinha a ele, com um barbante de dois metros. O mundo tão amplo que a ave tinha foi reduzido a exatamente onde o fio lhe permitia chegar. Ali, ciscando, comendo, dormindo, estabeleceu sua vida. De tanto andar nesse círculo, a grama dali foi desaparecendo. Era interessante ver delineado um círculo perfeito em volta dela. Do lado de fora, onde a galinha não podia chegar, a grama verde, do lado de dentro, só terra.
Depois de um tempo, o dono se compadeceu da ave, pois ela, tão inquieta e audaciosa, era agora uma apática figura. Então a soltou.

Agora estava livre! Mas, estranhamente, a galinha não ultrapassava o círculo que ela própria havia feito. Só ciscava dentro do seu limite imaginário. Olhava para o lado de fora, mas não tinha coragem suficiente para se aventurar a ir até lá. E assim foi até o seu fim.

Nascemos tendo nossos horizontes como limite, mas as pressões do dia-a-dia fazem com que aos poucos nossos pés fiquem presos a um chão chamado rotina. Há pessoas que enfrentam crises violentas em suas vidas, sem a coragem de tentar algo novo que seja capaz de tirá-las daquela situação. Admiram os que têm a ousadia de recomeçar, porém, elas próprias buscam algum culpado e vão ficando dentro do seu “círculo”.

O mercado sempre coroa com reconhecimento àqueles que inovam, criam, chamam a atenção.
O segredo do sucesso está na criatividade. Criar é pôr em prática algo que não existe. É correr o risco. Isto é fato, mas como se poderá saber o final da história se não se caminha até o fim?
Desejos de paz profunda!
JC - Nevton

Thursday, April 23, 2009

O que é a aurora boreal, onde e quando ela acontece?

A palavra finlandesa que define a aurora boreal, "revontuli", vem de uma fábula lapã ou saami. "Repo" significa raposa (diminutivo) e "tuli" fogo. Sendo assim, o "revontuli" significa "fogo da raposa". Segundo a lenda, as caudas das raposas que corriam pelos montes lapões, batiam contra os montes de neve e as faíscas que saíam desses golpes reflectiam-se no céu.

Os asiáticos acreditam que quem tenha visto a Aurora Boreal viverá feliz o resto da sua vida. Especialmente, acredita-se que seja uma fonte de fertilidade. Os científicos têm outra explicação para o fenómeno:
As Auroras Boreais são um fenómeno luminoso que ocorre nas zonas polares. Originam-se quando as partículas electricamente carregadas, transportadas pelo vento solar, chocam a grande velocidade com os átomos e moléculas da atmosfera terrestre. Os choques provocam a excitação dos átomos e das moléculas que emitem um fotão luminoso, quando se descarregam. Quanto maior a atividade solar, mais intensas são as auroras. Vale ressaltar que elas só ocorrem nos pólos (a do pólo sul se chama aurora austral) e acima da atmosfera terrestre, a cerca de 60 km de altitude.

As auroras boreais mais comuns têm uma cor verde-amarelada, e resultam do choque com átomos de oxigénio a alturas de entre 90 e 150 quilómetros. Também as auroras vermelhas, que ocasionalmente aparecem acima das verdes, são produzidas pelos átomos de oxigénio, enquanto que as azuis se devem aos iões das moléculas de hidrogeno.
As auroras boreais produzem-se tanto no Inverno como no Verão, mas são invisíveis à luz de dia e, por isso, não se vêm no Verão. As épocas em que há mais probabilidades de vê-las são em Setembro – Outubro e Fevereiro – Março, a partir das 9 da noite, sendo que a melhor hora é por volta das 23:30.
A investigação finlandesa sobre a aurora boreal está centralizada em Sodankylä (100 km a norte de Rovaniemi) e em Nurmijärvi (a 50 km de Helsínquia)


Wednesday, April 22, 2009

O que foi o "bloody sunday"?


A expressão "bloody sunday" vem do inglês e quer dizer domingo sangrento. No dia 30 de janeiro de 1972, católicos da Irlanda do Norte foram às ruas pacificamente. Eles protestavam contra as leis discriminatórias impostas pela maioria protestante. As tropas britânicas atiraram contra os manifestantes, matando 13 pessoas.

Outro católico morreu dias depois em virtude dos ferimentos. Até hoje a minoria católica da Irlanda do Norte briga pela anexação do território à Irlanda, de maioria católica. Já os protestantes querem que o país continue sendo subordinado ao Reino Unido, de maioria protestante. O "domingo sangrento" desencadeou uma escalada de violência e atos terroristas.
Fonte: Guia dos curiosos - Versão digital
JC - Nevton

Monday, April 20, 2009

Como os faraós eram embalsamados?

Prezados Leitores,

Hoje inicia-se uma fase de publicações com curiosidades. As publicações seguintes serão para os leitores astutos e curiosos por assuntos dos mais diversos possíveis.
Iniciamos com a seguinte pergunta: Como os faraós eram embalsamados?

Os antigos egípcios não tinham uma única fórmula para fazer múmias. "Havia vários procedimentos, que variavam de acordo com a classe social da pessoa e seus costumes", afirma o egiptologista Arnaldo Brancaglion, do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), da USP.
A técnica de mumificação mais comum começava com a retirada do cérebro, pelo nariz ou por uma abertura no crânio. Depois, era feito um corte na virilha esquerda, onde o embalsamador enfiava a mão para retirar todos os órgãos. O coração raramente era extraído, mas quando isso acontecia, ele era substituído por um amuleto em forma de escaravelho. Os órgãos ficavam guardados em um vaso chamado canopo, colocado perto da múmia. O corpo era, então, lavado com substâncias aromáticas e seu interior forrado com sachês de sal grosso, para sugar toda a umidade. Após um mês com esses sachês, o corpo era lavado com óleos e recheado. Faraós e pessoas ricas eram estofados com tecidos virgens.

Já os pobres eram forrados com as roupas que haviam usado em vida, terra ou serragem. Depois disso, a incisão era fechada com uma placa de ouro, para evitar a invasão do corpo por maus espíritos. Durante cada uma dessas etapas da mumificação, eram lidas preces do Livro dos Mortos, que ensinava como o ritual deveria ser feito. O próximo passo era enfaixar o corpo, a começar pelos dedos dos pés ou das mãos.

De acordo com uma pesquisa no livro "Guia dos curiosos", segue os passos do ritual de mumificação:
Em primeiro lugar, cérebro, intestinos e outros órgãos vitais eram retirados. Nessas cavidades, colocavam-se resinas aromáticas e perfumes.
Depois, os cortes eram fechados. Mergulhava-se, então, o cadáver num tanque com nitrato de potássio (salitre) para que a umidade do corpo fosse absorvida. Ele permanecia ali por setenta dias. Após esse período, o corpo era lavado e enrolado numa bandagem de algodão, com centenas de metros, embebida em betume, uma substância pastosa. Só aí o morto ia para a tumba.
Esse processo conservava o cadáver praticamente intacto por séculos.
A múmia do faraó Ramsés II, que reinou no Egito entre 1304 e 1237 a.C., foi encontrada em 1881 apenas com a pele ressecada. Os cabelos e os dentes continuavam perfeitos.
Fonte:Guia dos Curiosos - Versão digital PDF - O livro das perguntas e respostas.
Espero que gostem da leitura, aguardo contribuições, bem como comentários sobre publicações.
Desejos de paz - JC - Nevton