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Monday, April 20, 2009

Como os faraós eram embalsamados?

Prezados Leitores,

Hoje inicia-se uma fase de publicações com curiosidades. As publicações seguintes serão para os leitores astutos e curiosos por assuntos dos mais diversos possíveis.
Iniciamos com a seguinte pergunta: Como os faraós eram embalsamados?

Os antigos egípcios não tinham uma única fórmula para fazer múmias. "Havia vários procedimentos, que variavam de acordo com a classe social da pessoa e seus costumes", afirma o egiptologista Arnaldo Brancaglion, do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), da USP.
A técnica de mumificação mais comum começava com a retirada do cérebro, pelo nariz ou por uma abertura no crânio. Depois, era feito um corte na virilha esquerda, onde o embalsamador enfiava a mão para retirar todos os órgãos. O coração raramente era extraído, mas quando isso acontecia, ele era substituído por um amuleto em forma de escaravelho. Os órgãos ficavam guardados em um vaso chamado canopo, colocado perto da múmia. O corpo era, então, lavado com substâncias aromáticas e seu interior forrado com sachês de sal grosso, para sugar toda a umidade. Após um mês com esses sachês, o corpo era lavado com óleos e recheado. Faraós e pessoas ricas eram estofados com tecidos virgens.

Já os pobres eram forrados com as roupas que haviam usado em vida, terra ou serragem. Depois disso, a incisão era fechada com uma placa de ouro, para evitar a invasão do corpo por maus espíritos. Durante cada uma dessas etapas da mumificação, eram lidas preces do Livro dos Mortos, que ensinava como o ritual deveria ser feito. O próximo passo era enfaixar o corpo, a começar pelos dedos dos pés ou das mãos.

De acordo com uma pesquisa no livro "Guia dos curiosos", segue os passos do ritual de mumificação:
Em primeiro lugar, cérebro, intestinos e outros órgãos vitais eram retirados. Nessas cavidades, colocavam-se resinas aromáticas e perfumes.
Depois, os cortes eram fechados. Mergulhava-se, então, o cadáver num tanque com nitrato de potássio (salitre) para que a umidade do corpo fosse absorvida. Ele permanecia ali por setenta dias. Após esse período, o corpo era lavado e enrolado numa bandagem de algodão, com centenas de metros, embebida em betume, uma substância pastosa. Só aí o morto ia para a tumba.
Esse processo conservava o cadáver praticamente intacto por séculos.
A múmia do faraó Ramsés II, que reinou no Egito entre 1304 e 1237 a.C., foi encontrada em 1881 apenas com a pele ressecada. Os cabelos e os dentes continuavam perfeitos.
Fonte:Guia dos Curiosos - Versão digital PDF - O livro das perguntas e respostas.
Espero que gostem da leitura, aguardo contribuições, bem como comentários sobre publicações.
Desejos de paz - JC - Nevton

1 comment:

  1. A cultura egípcia é muito interessante, principalmente essa parte da mumificação. Eles acreditavam que teriam que ter o corpo preservado para que pudessem continuar a vida noutro mundo. Muitos, após o processo descrito e a parte funeral concluída, junto com o sepultamento, colocavam toda sorte de objetos pessoais, como braceletes, colares, objetos diversos, para que os pudessem usar na outra vida. Houve casos de animais serem mortos e colocados ao par dos faraós, navios...Faraós aqui, achavam que continuariam Faraós no além...
    Essa prática de mumificar movimentava uma verdadeira indústria, com profissionais especializados. E é claro, dependendo das condições financeiras, podia-se optar por sarcófagos mais requintados, geralmente com bastante ouro...
    Provavelmente esses "caras" levaram uma baita surpresa ao chegar no "outro" mundo, pensando que seu ouro ou objetos pessoais seriam úteis...

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