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Thursday, October 27, 2011

Nova Cara para o Blog

Olá a Todos,

Primeiramente quero agradecer a todos que tem acompanhado meu trabalho no "janeladacultura". Espero que tenham gostado
do que tem sido publicado aqui até o momento.

O objetivo inicial do blog foi o de compartilhar informações das mais variadas áreas. Com o passar do tempo as coisas foram tomando rumo próprio e é chegado o momento de reavaliar os objetivos.

Portanto, a partir de agora esse blog deixa de se chamar "janeladacultura.blogspot.com" e passa a "www.culturalwindow.blogspot.com. Com essa mudança vieram algumas alterações em termos de layout, e postagens. Acredito que esse nome venha ao encontro do que tenho publicado ultimamente. O blog ainda não está totalmente reformulado, mas a mudança mais radical foi a alteração do endereço, e outras como (formatação, ferramentas, layout, etc,que ainda ocorrerão. Tudo isso com o intuito de melhorar a interatividade da página.

Desde o principio a inspiração para o blog foram as janelas. Assim continuaremos usando o termo “janela", "window", "ventana", "Fenster", "Fenêtre", como preferirem, pois isso sugere um conflito de realidades, já que a janela por si só é um objeto de contato entre o mundo externo e o interno. Portanto, nada melhor do que um poema de Baudelaire intitulado "As Janelas":

As Janelas

Aquele que olha de fora através de uma janela aberta, não vê nunca tantas coisas quanto aquele que olha uma janela fechada. Não há objeto mais profundo, mais misterioso, mais fecundo, mais tenebroso, mais radiante do que uma janela iluminada por uma candeia. O que se pode ver à luz do sol é sempre menos interessante do que o que se passa por detrás de uma vidraça.Neste buraco negro ou luminoso vive a vida, sonha a vida, sofre a vida.

Para além do ondular dos telhados, avisto uma mulher madura, já com rugas, pobre, sempre debruçada sobre alguma coisa, e que nunca sai. Com seu rosto, com sua roupa, com seu gesto, com quase nada, refiz a história desta mulher, ou melhor, sua lenda e, por vezes, a conto a mim mesmo chorando.

Houvesse sido um pobre velho homem, teria refeito a sua com igual facilidade.

E me deito, feliz por ter vivido e sofrido em outros que não eu mesmo.

Vocês talvez me digam: "Tem certeza de que esta lenda é a verdadeira?" Que importa o que possa ser a realidade situada fora de mim, se ela me ajudou a viver, a sentir que sou e o que sou?


Bibliografia: -BAUDELAIRE, Charles. "Pequenos Poemas em Prosa";Florianópolis, 1988.


Mas um vez muito obrigado a todos os amigos que de uma forma ou de outra tem usado, divulgado e comentado meu blog.

Um grande abraço,

Nevton

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